As empresas estão lutando o tempo todo para atrair consumidores. Pois o universo da internet está cheio de conteúdo e entretenimento. Por isso, a postura e estratégia que sua empresa vai adotar na Economia da Atenção é um ponto crucial de sobrevivência.
Apesar disso, engana-se quem pensa que essa disputa surgiu com a internet. A corrida pela atenção começou no século XIX, com o surgimento do tabloide New York Sun. Seu autor, Benjamin Day, descobriu que poderia ficar rico vendendo jornais a centavos.
Afinal, o que o faria lucrar verdadeiramente seria conquistar a atenção dos leitores. No entanto, podemos concordar que de lá pra cá, com os avanços tecnológicos, essa disputa pelo interesse ficou ainda mais acirrada. Ou seja, é necessário a criação de conteúdo cada vez mais personalizado e relevante.
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E isso também se aplica aos treinamentos corporativos. Sabe por que? Criar um conteúdo personalizado, com técnicas para chamar a atenção, motiva e engaja o aluno. Afinal, um material criado para atender uma necessidade especifica, gera maior interesse e traz melhores resultados. Acompanhe este artigo e descubra os impactos da Economia da Atenção no treinamento e desenvolvimento das pessoas.
O que é Economia da Atenção
A Economia da Atenção é uma forma de gerenciar informações. Se relaciona diretamente com o comportamento das pessoas, pois vê a atenção humana como um bem escasso e valioso. Afinal, para gerar lucros ela precisa prender o máximo de tempo os usuários às telas.
O psicólogo e cientista político Herbert Alexandre Simon foi o primeiro a descrever a atenção como mercadoria. Depois de observar projetistas de Sistemas, identificou que eles representavam os problemas nos projetos como falta de informação. Como resultado, construíam sistemas de informação com mais conteúdo. No entanto, o necessário seria criar filtros para selecionar as informações de maior importância e relevância. Ou seja, o problema era a falta da atenção das pessoas, expostas a informações demais.
Estamos vivendo em um ambiente repleto de conteúdo, cheio de mensagens lutando o tempo todo pela nossa atenção. E as pessoas têm maior poder de escolha, tornando a Economia da Atenção ainda mais complexa.
Empresas bilionárias como Netflix, Google, Amazon e Meta, estão em constante disputa no mercado onde o principal objetivo é conquistar o interesse dos consumidores. Por isso, usam estratégias e técnicas da Economia da Atenção, que fazem com que as pessoas estejam cada vez mais conectadas.
Atenção: um bem valioso
Davenport e Beck (2001) conceituam atenção como o engajamento mental focado em um item específico de informação. Além disso, eles consideram como um pré-requisito para a decisão de determinada ação. Como comprar ou votar, por exemplo.
Em outras palavras, a atenção é o ponto de partida de qualquer ação. E merece destaque pelo fato de que, estamos em um ambiente de comunicação cada vez mais abundante. Como resultado, a atenção é cada vez mais disputada, e por isso também escassa. E essa escassez é o que a torna valiosa.
Podemos exemplificar isso através do AIDA – Atenção, interesse, desejo e ação, um dos modelos mais usados na publicidade. De acordo com este método, a atenção é a primeira etapa para converter uma pessoa em consumidor. Grandes empresas utilizam disso, fazendo com que seu público use seu produto o maior tempo possível. Gerando mais dinheiro e consequentemente, roubando nosso tempo.
A atenção é finita e o tempo é um recurso escasso, cada vez mais disputado por mídias e marcas. Como resultado, a Economia da Atenção tem a ver diretamente com o gerenciamento desse tempo das pessoas.
Nos treinamentos corporativos, a atenção também deve ser vista como importante. Pois os colaboradores precisam ser instigados, a fim de que consigam absorver o conhecimento que as organizações necessitam que ele aprenda.
A Economia da Atenção é importante para organizar e reduzir o risco de excesso de informações nas ações de T&D. Além de, direcionar os objetivos do negócio com o conteúdo a ser consumido e processado.
Economia da Atenção e o impacto nas pessoas
Conforme falamos, as pessoas têm o poder de escolha. Ou seja, na maioria das vezes sabem filtrar os seus interesses: o que gosta e o que lhe desagrada. Porém, as grandes empresas estão buscando a todo tempo superar isso para alcançar o maior número de indivíduos. Bombardeando pessoas com informações e anúncios personalizados, de acordo com os gostos das pessoas.
Segundo um levantamento realizado pelo IBGE em 2018, sete a cada dez brasileiros estão conectados à internet. Além disso, uma pesquisa realizada pelas empresas We Are e Hootsuite constatou que 66% da população brasileira está conectada nas redes sociais.
Como resultado disso, as pessoas têm desenvolvido uma espécie de vício digital. Isso porque, as empresas usam princípios:
- Psicológicos;
- Neurológicos;
- Cognitivos.
Exatamente para isso, deixar os usuários cada vez mais conectados e criar hábitos. Ou seja, torna-se um vício dar uma “olhadinha” nas redes sociais, mesmo enquanto realiza outras tarefas. E consequentemente, torna a produtividade das pessoas cada vez mais duvidosa. Bem como, o aumento da depressão, listada pelo OMS como a doença mais incapacitante do século.
É importante saber que, a maioria das Big Techs (como Amazon e Google) são gratuitas e de livre acesso. Porém estão longe de não gerar lucros.
Afinal, o jornalista Andrew Lewis já dizia “se você não está pagando por um produto, é sinal de que o produto é você”. As empresas coletam dados para oferecer anúncios personalizados. Constroem um “perfil” e também selecionam o conteúdo que irá captar atenção do usuário. Ou seja, fazendo com que as pessoas permaneçam mais tempo ligadas às telas e recebendo mais e mais publicidade.
Economia da Atenção e T&D
Até pouco tempo atrás, acreditava-se que as pessoas conseguiam prestar atenção em uma aula ou palestra por 45 a 50 minutos. Mas estudos recentes derrubam essa ideia, após 10 ou 20 minutos os níveis de interesse caem perigosamente.
Por isso, é necessário que o planejamento seja usado como uma ferramenta indispensável para o T&D da sua empresa. Você precisa conhecer seu público, entender seus mecanismos de atenção para oferecer o melhor conteúdo e trabalhar na economia da atenção.
Assim, gerando engajamento e motivação. Afinal, não basta ser bom, você precisa se diferenciar dos demais. É essencial que a inovação esteja presente nas comunicações internas da empresa, para que seja direcionado conteúdo planejado.
Além disso, é importante ter em mente que as soluções educacionais também disputarão a atenção das pessoas, de uma forma ou de outra as empresas concorrem entre si. Para isso, é preciso um diagnóstico educacional para saber as necessidades de cada usuário. Assim, será mais fácil criar estratégias que despertem o interesse de um grupo de pessoas.
Em resumo, podemos dizer que um conteúdo personalizado, com técnicas de atração e engajamento tem maiores chances de obter sucesso. Afinal, foi desenvolvido exclusivamente para atender determinada capacitação, o que gera mais interesse e experiência positiva.
Como a Evolke pode te ajudar
Como você viu no artigo, a economia da atenção não é brincadeira e pode afetar de forma severa suas ações de T&D. Por isso, investir em profissionais qualificados e prontos para lidar com as demandas sociais e tecnológicas é indispensável para uma capacitação de sucesso.
A Evolke é especialista em educação corporativa e gestão do conhecimento. Oferecemos serviços e soluções para nossos clientes, a fim de melhorar o que já existe e criar novas oportunidades.
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