Aprendizagem corporativa: ensino a distância e presencial

A aprendizagem corporativa não é sobre escolher entre o ensino a distância ou presencial. Mas sim compreender as diferenças entres e quando usar um ou outro.
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Independente da sua área de atuação, se você está envolvido com treinamentos em algum nível, já deve ter percebido que as coisas vêm mudando quando se trata de capacitação de pessoal. Em especial no que se refere as modalidades de aprendizagem, que hoje podem se beneficiar tanto do ensino a distância como do presencial.

Até um tempo atrás, a rotina de treinamento era sempre a mesma, com poucas variações. E também sem muito espaço para fazer diferente ou otimizar o processo. Dessa forma, para executá-los você precisava:

  • Arrumar um espaço para servir de sala de aula;
  • Instalar projetor, som e microfone;
  • Negociar com os departamentos para liberar o pessoal na hora certa
  • Arrumar transporte (no caso do treinamento ser feito fora da empresa);
  • Receber o treinador ou ser o treinador;
  • Receber os alunos;
  • Preparar o coffee-break;
  • Executar o treinamento.

E tudo isso sem esquecer de encontrar uma ferramenta adequada para verificar a aprendizagem dos participantes e fazer a gestão do treinamento. Se ela criasse relatórios e indicadores, então, era ótimo. Mas será que a aprendizagem corporativa pode se beneficiar apenas da modalidade presencial, ou o ensino a distância também é possível para as empresas?

Um pouco mais sobre a evolução digital nas empresas

Atualmente temos nos deparado com uma revolução silenciosa nos programas de formação profissional. Isso acontece principalmente pelo amadurecimento dos recursos tecnológicos, que possibilitam o uso de novas ferramentas para o treinamento e desenvolvimento corporativo.

Dessa forma, o que se tem visto é um número cada vez maior de empresas aderindo a esses recursos, que proporcionam fácil acesso à internet, popularizam o uso de computadores e tablets, plataformas de ensino robustas e o desenvolvimento de técnicas de ensino adequadas à nova realidade.

Porém, ainda que o desenvolvimento tecnológico tenha transformado o ensino a distância e mesmo o presencial, empresas de todos os portes ainda sofrem com a desinformação. Assim, acabam sem conseguir se beneficiar da eficiência promovida por estas tecnologias.

Andragogia: a especialidade que sustenta o ensino a distância

O ensino de adultos (ou andragogia) estuda os processos de aprendizagem em alunos adultos. Proposta no fim da primeira guerra mundial pelo educador estadunidense, Eduard C. Lindeman. A andragogia é uma especialidade da pedagogia que veio ao longo do tempo se desenvolvendo e estabelece hoje, as bases teóricas que sustentam os modelos de ensino a distância.

Lindeman afirma que o adulto se sente disposto a aprender quando compreende a utilidade do aprendizado. Assim, o ensino deve ser orientado para resolução de problemas e tarefas com que se confrontam a vida cotidiana. Portanto, a aprendizagem não pode ser imposta ou não ter conexão com a vida real, já que é na experiência que os adultos encontram as motivações e as necessidades em aprender.

Mais tarde, já durante a 2ª Grande Guerra, frente a problemática de treinar milhares de recrutas na utilização de armas e equipamentos, o ensino de adultos recebeu mais uma importante contribuição. Porém, desta vez foi do psicólogo comportamental, também estadunidense, Edward Thorndike. Segundo Thorndike a aprendizagem é facilitada quando um conteúdo é metodicamente controlado e sequenciado, e os aluno são reforçados de forma apropriada.

Já no final do século XX, as ideias de Lindeman e Thorndike receberam o aporte que faltava. Assim, a abordagem sistêmica, os conhecimentos em administração, aplicado a gestão de projetos e engenharia de produção, e o estudo do design, novas mídias acessíveis na internet, recursos computacionais compõem, segundo Filatro (2008), o que chamamos de design instrucional.

Ensino Presencial

Imagine que transportamos no tempo três profissionais diretamente do século XIX. Do passado, trouxemos um médico, um engenheiro e um professor. Já no século XXI, é nossa tarefa fazer a integração destes profissionais em seus respectivos postos de trabalho.

O médico e o engenheiro sofreriam um grande choque ao se depararem com os recursos disponíveis para o exercício de suas funções. Contudo, no caso professor, uma situação muito diferente ocorreria. Isso porque a sala de aula sofreu poucas modificações de lá para cá.

O modelo presencial aplicado a formação de adultos é uma adaptação do modelo escolar tradicional. Trata-se basicamente de um espaço físico iluminado e arejado adequadamente, onde mesas e cadeiras são dispostas para uso dos alunos, e onde o professor-treinador tem a sua disposição o quadro e o conteúdo que será transmitido.

Em mais de cem anos, pouca coisa mudou no ensino presencial. No entanto, uma coisa que permanece a mesma é o fato de recair inteiramente sobre o professor o papel de ser o único responsável sobre o que será ensinado. Cabe a ele pesquisar, elaborar e aplicar o conteúdo.

Ensino a Distância

O ensino a distância não é algo novo, também. Ele já existe desde o século XIX, quando se começou a oferecer cursos por correspondência. No entanto, ao longo dos anos ele passou por transformações, especialmente no que diz respeito a plataforma que usa para ensinar. Hoje, é comum pensar em EaD e logo fazer a ligação com a internet e computadores.

Em resumo, o ensino a distância pode ser entendido como um modelo de ensino que ocorre sem que professor e o aluno estejam reunidos ao mesmo tempo e no mesmo espaço. Nele os processos de ensino e aprendizagem acontecem por meios eletrônicos.

Além do que, o EaD também é um modelo bastante flexível. Por exemplo, em modelos blended, é comum ele ser usado para oferecer o treinamento teórico a distância, enquanto o prático é feito presencialmente. O que também permite trabalhar melhor os horários para as aulas e capacitações, já que todos os alunos e os professores-instrutores não precisar estar disponíveis simultaneamente.

Como saber qual modelo beneficia a sua empresa?

A verdade é que não existe nenhuma regra escrita em pedra sobre qual dos dois modelos é melhor para os treinamentos, o ensino a distância ou presencial. Isso porque cada empresa apresenta dificuldades, objetivos e necessidades próprias.

É claro que o ensino a distância apresenta algumas características interessantes para muitas empresas, como custo reduzido, flexibilidade de horários e acessibilidade em tempo integral. Mas também existem as pessoas que conseguem se concentrar e comprometer muito mais em uma sala de aula com o professor a sua frente.

Por isso é importante contar com o apoio de especialistas em aprendizagem corporativa na hora de fazer esse levantamento e descobrir qual a melhor abordagem para impactar seus colaboradores.

Nessa investigação, você pode até descobrir que o treinamento que achava necessário consegue ser substituído por uma ação de endomarketing – muito mais barata e eficaz.

Pronto para descobrir qual o melhor modelo de aprendizagem corporativa para a sua empresa? Então vem conversar conosco! A Evolke é especialista em aprendizagem corporativa e já ajudamos várias empresas a encontrar soluções práticas e eficazes para seus negócios. Agende um horário para falar com o nosso especialista (via webconferência, claro 😉)

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