O que é Educação Corporativa?

A educação corporativa surgiu como uma forma de diminuir o gap entre a educação formal e as necessidades do mercado de trabalho, de forma a preparar o colaborador para enfrentar os desafios diários e reais de cada cargo.
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Imagine-se nos dias de faculdade, relembre a lista de matérias que você tinha de aprender para tirar o diploma. Provavelmente já se perguntou: Será que eu vou usar isso algum dia? Em teoria, a educação formal deveria nos preparar para a vida profissional. No entanto, na prática não é exatamente o que acontece. A maioria dos egressos da universidade admitem não se sentirem preparados para exercer a profissão escolhida após deixarem a faculdade. E é aí que entra a Educação Corporativa.

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Isso porque as empresas também perceberam o descompasso entre a academia e o mundo do trabalho. Por isso elas coloca a mão na massa para desenvolver um tipo de educação cujos conteúdos sejam orientados a realidade do seu negócio. Afinal, por que aprender algo que não será usado no mercado de trabalho?

Educação Corporativa (ou Educação Empresarial) surge nesse contexto, onde as atribuições se desenvolvem para a aquisição do conhecimento necessário para a realização do trabalho dentro das empresas. Mas se o tema ainda te deixa confuso, não se preocupe! Nesse texto, explicamos mais sobre a Educação Corporativa e como ela pode ser aplicada de forma efetiva na sua organização. Então continue lendo! 👇

A diferença entre Educação Corporativa e Treinamento Tradicional

Podemos dizer que a Educação Corporativa tem seu foco no desenvolvimento das competências críticas necessárias para o sucesso de uma empresa. O que significa que empresas em diferentes segmentos terão diferentes focos de aprendizagem, uma vez que devem desenvolver as competências necessárias para seus mercados específicos.

Por exemplo: é possível que o treinamento de habilidades sociais (soft skills) faça sentido tanto para uma empresa de Logística como para uma Indústria. No entanto, as semelhanças podem parar por aí. Isso acontece porque a Educação Corporativa tem uma abordagem diferente da área de treinamentos tradicional. Veja a comparação no quadro abaixo:

Treinamento tradicional Educação Corporativa
Foco no desenvolvimento das habilidades individuais. Foco no desenvolvimento das habilidades críticas para o sucesso da empresa.
Ênfase nas necessidades pontuais do colaborador. Ênfase nas necessidades estratégicas do negócio.
Objetiva melhorar habilidades e competências individuais. Objetiva o aumento da competitividade e produtividade da empresa.
Visão de curto-médio prazo. Visão de médio-longo prazo.
Aprendizagem passiva: igual a sala de aula tradicional. Aprendizagem ativa: o colaborador é protagonista na aprendizagem.
Avalia o número de pessoas treinadas. Avalia o resultado obtido pelo negócio.

Ou seja, a Educação Corporativa preocupa-se em treinar pessoas para o negócio funcionar. Além de torná-lo mais produtivo e dar melhores resultados. Já os treinamentos tradicionais têm um formato amarrado, sem foco nos objetivos estratégicos da empresa e não mensura os resultados dessas ações.

A Educação Corporativa na atualidade

Atualmente, a Educação Corporativa deve possuir no seu DNA uma visão estratégica de negócio para treinar o colaborador para realização de seu papel corporativo. Sempre instruindo as equipes como um todo para serem mais eficientes e preparadas para as possíveis mudanças de mercado.

Nas empresas nem sempre encontraremos um setor do RH que seja responsável por essas ações. Esta função, às vezes, é exercida pelo DHO, Gestão de Pessoas, T&D ou outras nomenclaturas. Porém, dada sua relevância, estreitamente ligada ao sucesso do negócio, é importante que independente do departamento, alguém assuma essa tarefa.

Exercitando um olhar de perenidade sobre o negócio, a Educação Corporativa trás para a empresa a capacidade de completar as lacunas de formação do colaborador. Assim, mitiga a escassez de talentos e previne resultados indesejados por inexperiência dos recém-formados nas atividades produtivas. Além disso, quando ela é eficiente, a empresa pode capacitar suas equipes para momentos de crescimento que não são menos desafiadores.

Sistema S e outras Universidades Corporativas de Sucesso

Um exemplo de Educação Corporativa compartilhada no Brasil é o Sistema S. Para quem não associou o nome, o Sistema S é o nome pelo qual ficou conhecido o conjunto de instituições de interesse de categorias profissionais, entre elas:

  • Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR)
  • Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC)
  • Serviço Social do Comércio (SESC)
  • Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP)
  • Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)
  • Serviço Social da Indústria (SESI)
  • Serviço Social do Transporte (SEST)
  • Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT)
  • Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE)

A seu modo, cada uma destas instituições capacita seus alunos nas competências técnicas e humanas necessárias ao desenvolvimento e progresso de suas categorias específicas.

Além disso, nas empresas que não fazem parte deste sistema, também existem inúmeros cases de sucesso. Atualmente, algumas são consideradas Universidades Corporativas, como:

  • Unicaixa – Universidade Corporativa da Caixa Econômica Federal
  • Universidade do Hamburger – MacDonalds
  • Crotonville – Universidade Corporativa da GE

Nas médias e pequenas empresas

Se engana quem acha que Educação Corporativa é coisa das megacorporações. Logicamente, as grandes empresas fazem o uso da EC pois isso é estratégico. Porém, os negócios de médio porte já estão usando a mesma estratégia dos gigantes, já que isso se tornou vital para a perpetuidade destes negócios.

Para alguns segmentos de mercado, a Educação Corporativa é a diferença entre a vida e a morte do seu modelo de negócio. Por exemplo, as franquias, onde a padronização de processos, a uniformidade de produtos e serviços e outras igualações são essenciais para a sua sustentabilidade e crescimento.

Sendo assim, imagine uma rede de lojas de calçados com unidades em diferentes cidades ou regiões. Considere a dor de cabeça que é padronizar o atendimento, por exemplo. Imaginou? E isso é só um dos aspectos que estão relacionados ao negócio de calçados.

Ou então, um hospital onde a difusão de boas práticas e padronização de processos pode, literalmente, significar a diferença entre vida ou morte de um paciente.

Portanto, cabe aos proprietários de negócio, diretores e gestores de RH analisar o quanto a Educação Corporativa pode contribuir para a realidade particular e sucesso da sua empresa, e agir para sair da inercia. Afinal, o que funciona na casa do seu concorrente pode funcionar na sua também, certo?

Como você pode implantar a Educação Corporativa na sua empresa

Para implantar a Educação Corporativa, ainda são necessárias competências escassas no mercado. Com isso, é normal que os profissionais com experiência em implantação tornem-se estratégicos para as empresas.

Por isso, a recomendação é definir uma pessoa competente de sua equipe interna e contratar uma consultoria capaz para transferir conhecimento, ferramentas, métodos, boas práticas e macetes para o desenvolvimento da sua Educação Corporativa. Sem esquecer, é claro, de medir os resultados obtidos.

A Evolke é especialista em aprendizagem corporativa, com serviços que vão da implantação de Universidades Corporativas, passando pela Fabricação de Conteúdos até a Mensuração de Resultados. Converse com um dos nossos especialistas e descubra como podemos te ajudar!

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