Treinamento e desenvolvimento na era do People Analytics

A tomada de decisão fica muito mais fácil com o uso de dados. Por isso, já passou da hora de falarmos sobre o People Analytics no treinamento e desenvolvimento de pessoas.
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Você já se perguntou: “Como o Facebook sabe sobre o tênis que eu estava procurando?”, ou o motivo pelo qual ofertas de passagens e hotéis passam a perseguir você após alguma busca? Ou ainda, porque as séries produzidas pela Netflix tendem a fazer tanto sucesso? Podemos resumir a resposta para todas essas perguntas em uma palavra: dados. Algo que está intimamente liga ao People Analytics.

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Ninguém mais sai de casa sem o celular. Tanto para fins profissionais ou momentos de lazer, estamos sempre conectados, em redes fechadas nas empresas, ou no grande mundo aberto que é a internet. Por isso, basicamente tudo que fazemos deixa rastros – que são valiosíssimos para as empresas.

É através da análise desses dados (feito pelo People Analytics) que o Facebook conhece nossos hábitos de busca e que a Netflix conhece a “receita” para fazer sua próxima produção dar certo, baseada nos hábitos e preferências apontadas pelos próprios usuários.

Sendo assim, se essas informações são utilizadas por grandes grupos para melhorar ou refinar seus conteúdos, otimizar sua comunicação e tentar impulsionar suas vendas, era questão de tempo até que as empresas observassem o quão valiosas são as informações de seus colaboradores para seu próprio sucesso. Transformando, assim, o People Analytics em uma ferramenta para o T&D.

O que é o People Analytics?

Ben Waber, CEO da Humanyze, define People Analytics como o ato de usar dados para “entender os comportamentos dentro do ambiente de trabalho que tornam as pessoas eficientes, felizes, criativas, especialistas, líderes, seguidores, etc.”

Assim, People Analytics pode ser entendido como o uso da métrica a favor dos Recursos Humanos. Uma vez que envolve a coleta, a análise e o refinamento de dados e seu uso para melhorar o ambiente de trabalho como um todo.

Esse melhoramento engloba tanto indicadores objetivos – como produtividade e metas –, quanto aqueles mais subjetivos – como a felicidade e satisfação dos colaboradores. Portanto, esses dados podem ser coletados de diferentes maneiras, porém aqui vamos dividi-los em três fontes principais que se ramificam.

1 – Dados Fiéis

É preciso ter dados fiéis sobre o trabalho em si. Hoje, temos fácil acesso a ferramentas de gestão de trabalho, por exemplo, que viabilizam obtenção de informações precisas referentes à produtividade. Por exemplo, se usá-las para extrair o tempo dedicado a cada tarefa, será possível começar a compreender os hábitos laborais de cada colaborador.

Dessa maneira, essas ferramentas de People Analytics são primordiais tanto para o trabalho in loco, quanto para monitorar o desempenho do trabalho remoto.

2 – Feedback dos colaboradores

Para receber o feedback dos colaboradores, implemente ferramentas de avaliação interna. Assim, você poderá extrair informações sobre o trabalho em si a partir delas.

Dessa forma, também conseguirá começar a entrar no campo mais subjetivo, conhecendo percepções, desejos e anseios do colaborador. Existem, ainda, plataformas on-line em que funcionários e ex-funcionários avaliam as empresas, e ali podem surgir depoimentos importantes.

3 – Usando as mídias sociais

Hoje, existe a possibilidade de conhecer as pessoas além do perfil profissional utilizando as mídias sociais e com o apoio do People Analytics.

Embora existam questionamentos sobre até onde vai a gerência do empregador sobre seu colaborador, é indiscutível que as pessoas tendem a compartilhar espontaneamente em seus perfis pessoais muito sobre seus anseios, objetivos e satisfação profissional. No entanto é importante que essa coleta de dados, por meio do People Analytics, venha acompanhada de muita transparência.

Seja na implementação de ferramentas de uso interno ou na busca por fontes externas, os procedimentos por parte da gestão precisam ser claros e abertos com os seus colaboradores.

People Analytics e o cruzamento de dados

Conforme discutimos nos tópicos acima, o People Analytics seria, então, o cruzamento de todos os dados que se possa obter, transformando-os em um retrato de seus colaboradores para além de números: suas qualidades, deficiências, necessidades e potencialidades.

O objetivo de todos esses procedimentos é alimentar a gestão da empresa com conhecimento e meios de melhorar o ambiente de trabalho como um todo e extrair o melhor de cada colaborador.

Portanto, o People Analytics é uma ferramenta poderosa para ser aplicada em processos de seleção, decisões por promoção, realocação, desligamentos, para aumentar a produtividade e a retenção de talentos.

Vale destacar que, para um leigo, tanto a coleta quanto a leitura desses dados que tanto falamos, e sua aplicação, são o que podemos chamar de um verdadeiro bicho de sete cabeças. Capitanear um processo como esse requer capacitação adequada, que já pode vir do background do gestor ou profissional responsável, ou adquirida por meio de treinamento.

Por fim, uma boa gestão consegue enxergar o valor nesses dados que, neste momento, podem estar “soltos” no seu ambiente de trabalho. Já que neles está a possibilidade de acertar muito mais e investir nos pontos exatos para alcançar objetivos. Pois eles formam o retrato daquele que hoje é o capital mais valioso de uma organização: o capital humano.

Mas afinal, o que o People Analytics tem a ver com o T&D?

Temos discutido por aqui que cada vez mais os gestores vêm abrindo seus olhos para a importância do investimento na capacitação de seus quadros funcionais.

Isso porque o desenvolvimento dos colaboradores tem o poder de aumentar sua produtividade. O que reflete na empresa e sua satisfação com o trabalho, especialmente quando ele se sente seguro no desempenho de suas tarefas, valorizado e consegue aplicar aquilo que aprende. E nessa questão, o People Analytics pode ser essencial.

Quando falamos em treinamentos e desenvolvimento de pessoas, há um ponto fundamental que deve-se evitar: o “fazer por fazer”, que pode ser algo improdutivo, desperdício de tempo, esforço e dinheiro.

Por isso, saber onde investir em capacitação é importante: identificar as dificuldades de um colaborador que precisam ser sanadas, um potencial que pode ser concretizado e render bons frutos, a necessidade de motivação ou de integração entre uma equipe. E agora sabemos que essas informações estão nos dados coletados junto a sua equipe.

Portanto, com o People Analytics, as respostas e o caminho da construção de competências com foco na obtenção de melhores resultados, passa pela análise de dados. Ou seja, passa pela informação.

Assim, entender melhor as pessoas, significa ter poder de escolha em quais estratégias adotar na hora de treinar. O que impacta na eficiência e resultados dos gestores de RH, DHO e T&D.

Precisa de ajuda para interpretar os dados? Ou, então, para desenvolver as ações de T&D que eles mostraram ser necessárias? Conta com a gente. Agende uma consultoria gratuita com o nosso especialista e comece a transformação da sua empresa.

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