O que são sistemas de design instrucional e 5 modelos para você usar no seu T&D

Design instrucional é a junção de técnicas que buscam oferecer o melhor aprendizado, visando o alcance das metas do negócio. Um método perfeito para o T&D da sua empresa.
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No modelo de ensino a distância os sistemas de design instrucional são indispensáveis. Afinal, nesta modalidade as instituições precisam engajar e motivar os alunos. Ou seja, ele é o responsável por investigar estratégias e funções para melhorar o aprendizado do profissional.

 

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Você pode até não saber do que se trata, mas os
sistemas de design instrucional não são uma técnica nova. Eles surgiram durante a Segunda Guerra Mundial, na urgência de treinar mais de 16 milhões de pessoas que estavam indo para o confronto.  

Assim, criou-se um método que facilita o aprendizado, o tornando mais ágil e eficiente. Em outras palavras, uma junção de técnicas que buscam oferecer o melhor conhecimento ao profissional, através de materiais de ensino. Hoje vamos falar sobre o que são esses sistemas de design instrucional, e apresentar 5 modelos para uso em T&D. Acompanhe: 

O que são Sistemas de Design Instrucional 

Conforme relatado acima, o design instrucional surgiu durante a Segunda Guerra Mundial. E desde então é usado em outros campos, como nos meios corporativos e educacionais. Além disso, através de pesquisas nas áreas de Educação, Psicologia e Comunicação foi possível orientar essa metodologia à prática. 

Em resumo, o design instrucional cria materiais e objetos de aprendizagem eficazes. De modo que aplica a finalidade pedagógica da instituição e é agradável ao aprendiz. 

No entanto, de nada adianta você usar esse sistema se não sabe com quem está falando. Portanto, um dos primeiros passos para um design instrucional eficiente, é identificar quem é seu público-alvo. Após isso, direcionar a linguagem a eles.  

É necessário levar em conta o perfil desse público, para o desenvolvimento de materiais e conteúdo. Bem como, para saber quais os conhecimentos prévios que eles já possuem.  

Os sistemas de design instrucional possuem alguns propósitos, como:  

  1. A criação de materiais e processos para aprendizagem eficaz; 
  2. Os materiais devem ensinar o máximo possível, porém com tempo otimizado; 
  3. O conteúdo precisa ser simples de aprender, de acordo com o perfil do público-alvo; 
  4. O custo-benefício precisa ser viável. 

Tendo em vista esses propósitos, já é possível identificar diversas vantagens no aprendizado, né? Afinal, com um sistema de design instrucional você terá treinamentos de qualidade, conteúdo que gera engajamento e motivação. Além disso, o modo mais efetivo de treinamento é selecionado de acordo com o público-alvo. 

Nesse sentido, é possível criar treinamentos vinculados às metas do negócio através da junção destas técnicas. Garantindo efetividade e levando em consideração os investimentos realizados. 

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Modelos de Sistemas de Design Instrucional 

Existem vários modelos de design instrucional no mercado. Cabe a você buscar entender e avaliar o mais viável para o T&D da sua empresa. Alguns são mais novos, modernos e flexíveis. Já outros, mais antigos e tradicionais. Cada um com suas vantagens. E para que você conheça, hoje vamos te apresentar 5 modelos mais populares de sistemas de design instrucional. Acompanhe 👇. 

1 – Metodologia 6Ds 

É o conjunto de 6 disciplinas, que auxiliam nas mudanças comportamentais de uma empresa. Bem como, na descoberta de novas habilidades e ajuda no alcance de metas de uma organização. 

As disciplinas são as seguintes: 

  • Determinar os resultados de negócio: através da pergunta “Quais os resultados o treinamento deve atingir?”. Posteriormente o foco é resolver a necessidade da empresa. 
  • Desenhar uma experiência completa: é importante saber que o treinamento acontece antes, durante e depois da aprendizagem. Com as etapas de: preparação, aprendizagem, transferência e realização. 
  • Direcionar a aplicação para a prática: é fundamental que os colaboradores passem por esta etapa. Através dela será possível aplicar o que foi aprendido, para melhor fixação na memória. 
  • Definir a transparência do aprendizado: é necessário que a aprendizagem seja feita através da análise. Além disso, a avaliação deve ser feita individualmente. Após isso, será possível alinhar as metas do colaborador às metas da empresa.  
  • Dar apoio à performance: é indispensável apoiar os colaboradores, para que eles possam aplicar os conhecimentos e habilidades obtidos no T&D. Bem como, levar em consideração a motivação dos funcionários. 
  • Documentar os resultados: nesta última etapa, o responsável vai realizar a avaliação dos resultados do treinamento. Além disso, é o momento de identificar o que pode ser feito para implementar melhorias nos próximos programas de T&D. No final, tudo deve ser documentado e arquivado. 

2 – ADDIE 

Esse modelo de sistema de design instrucional atingiu grande aceitação em muitos lugares do mundo, inclusive no Brasil. Surgiu na década de 1950 e em meados dos anos de 1980 sofreu alterações, ficando mais próximo da versão usada hoje.  

Além disso, o nome do modelo é uma sigla inglês para: Analyze (análise), Design, Develop (desenvolvimento), Implement (implementação) e Evaluate (avaliação). Uma breve explicação sobre os componentes abaixo: 

  • Análise: o momento em que é realizado um levantamento dos objetivos da aprendizagem, das características do público-alvo, plataformas que serão utilizadas e etc. 
  • Design: aqui o designer seleciona os objetivos da aprendizagem que vai trabalhar com prioridade. Também adota as estratégias para apresentá-los por meio de conteúdo. 
  • Desenvolvimento: irão desenvolver os conteúdos e materiais de treinamento. Bem como, as atividades de aprendizado, métricas e métodos de avaliação e desempenho. 
  • Implementação: nesta etapa o designer analisa, redesenha e melhora os processos. Em outras palavras, é uma etapa de feedback, aprendizados e ajustes. 
  • Avaliação: aqui o responsável pelo design instrucional vai acompanhar a realização dos treinamentos, ao mesmo tempo que verifica se os objetivos estão sendo atingidos. Se os materiais estão sendo utilizados pelos alunos e etc. 

3 – SAM  

O nome desse modelo é uma sigla inglês e, quando traduzida no português, fica conhecido como Modelo de Aproximação Sucessiva. Geralmente, ele é usado para projetos menores e sua organização se dá em três etapas: 

  1. Avaliação; 
  2. Design; 
  3. Desenvolvimento. 

É uma variação do modelo ágil. Além disso, é um modelo que não possui estrutura linear. Ou seja, permite que você possa corrigir um curso sem iniciar do zero, por exemplo. 

Além disso, esse modelo elimina os longos passos para começar. Com o SAM você alcança a solução de aprendizado em menor tempo e com menor custo.  

4 – Trahentem 

Seus três pilares são modelos de Canvas – que são ferramentas visuais que contribuem na organização e planejamento estratégico. Veja só: 

  • Canvas DI-Empatia: é uma ferramenta de diagnóstico com foco no participante. Em resumo, nesta etapa o designer instrucional entende as necessidades do negócio e as demandas. Facilitando a construção de uma aprendizagem consistente. 
  • Canvas DI-Tarefas: é realizada a seleção de conteúdo. Bem como evitando que a aprendizagem seja com excesso de conteúdos, e sem aplicação prática.  
  • Canvas DI-Ropes: trabalha o conhecimento obtido através do DI-Tarefas, realizando um mapa para desenho dos módulos com uso de metodologias de aprendizagem. 

5 – Design de Jornada de Aprendizagem (DJA) 

Se trata de uma metodologia livre e colaborativa, criada pelos nossos especialistas aqui na Evolke. Sobretudo, voltada para desenvolvimento de ações de treinamento e desenvolvimento (T&D). 

A premissa é que “toda a aprendizagem deve ser orientada para a prática e todo conteúdo voltado para resultados.” 

Além disso, esse método serve para planejar treinamentos de forma eficiente e alinhada as necessidades da empresa. Seu layout é em formato de quadros, permitindo o pensamento numa sequência lógica. 

Cada um desses quadros aborda diferentes etapas do treinamento. Sendo eles: 

  • Quadro de resultado: é descrito as necessidades de negócio e evidências de mudanças. Desse modo, é possível identificar qual o melhor treinamento para o alcance de resultados.  
  • Quadro de planejamento: o planejamento do treinamento é montado com base nas necessidades do negócio.  
  • Quadro da jornada: essa etapa é dividida em três fases: antes, durante e depois do treinamento. O quadro da jornada conclui o planejamento do novo curso de forma completa, simples e intuitiva. Com foco na prática do colaborador e nos resultados de negócio.  

Que tal aplicar agora os sistemas de design instrucional em suas ações de T&D? 

Vários métodos interessantes, né? Nosso modelo é focado em ajudar as empresas a alcançar seus objetivos de negócio, através do desenvolvimento de pessoas. Pois são elas as peças-chaves, o meio para chegar nas metas desenhadas.  

Independentemente do método escolhido, os sistemas de design instrucional facilitam a estruturação e aplicabilidade dos treinamentos. E o mais importante, sendo interessante de modo que motive e engaje o aprendiz. 

A Evolke é especialista em educação corporativa e gestão do conhecimento. E criou o Design de Jornada de Aprendizagem para facilitar as ações de T&D das empresas.  

Agora que você já conhece um pouco mais sobre esse sistema, que tal usá-lo nas ações da sua empresa e transformar seu treinamento e desenvolvimento de pessoas? Converse com nossos especialistas: clique no banner abaixo e agende o melhor horário! 

 

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